//Perfil

[ NOME: Cecília Loureiro Richter ]
[ DATA DE NASCIMENTO: 06/07/1988 ]
[ LEITURA: Minha Luta, Mar Sem Fim, Pequeno Príncipe, O Alienista, Analisando o Determinismo Nos Dias de Hoje, Revolução Utopia, Teoria da Construção da Personalidade, Budapeste, A Influencia de Darwin Sobre Freud, A Mente de Hitler, Eu Fui Guarda-costas de Hitler, A Controvérsia Freud - Adler, Hitler Por Ele Mesmo, Sonetos de Vinicius de Moraes - O Poeta da Paixão. ]
[ MÚSICA: Chico Buarque, Beatles, The Who, Paralamas do Sucesso, Vinicius de Moraes, Dance of Days, Elis Regina, Tom Jobim, David Bowie, Adriana Calcanhoto, Madonna, Los Hermanos, Cazuza, Tim Maia, Credence, Bee Gees, A-ha, Blitz, Cachorro Grande, Bidê ou Balde, Ana Carolina, Lenine, Ramones, Rolling Stones, Nando Reis e Strokes. ]
[ CINEMA: A Cura, Grease, O Pianista, A Vida é Bela, Os Embalos de Sábado à Noite, Dirty Dancing, 2001 - Uma odisséia no espaço, Laranja Mecânica, O Grande Ditador, Nascido para matar, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Tempos Modernos, Volver, A Lista de Schindler, Amém, O Iluminado, Efeito Borboleta, O Garoto e Silêncio dos Inocentes. ]
[ AMO: Francisco Buarque de Holanda, a complexidade da mente humana, história, amigos, moda, 60`s, crianças, literatura, preto e branco, geopolítica, bossa nova, junkie life, segunda guerra mundial, cerejas, fazer um draminha, escrever, falar idiotisses, surrealismo, cantar, caminhar por aí pra pensar na vida, tudo que lembra a minha infância, fotografia, conversar sobre política nos butecos sujos de porto alegre, filosofia, aquela pseudo-sensação de felicidade, música, teatro, cinema, poesia e qualquer forma artistica de mostrar algum sentimento verdadeiramente puro. ]
[ ODEIO: tudo que for frio e falso. ]
[ O QUE SOU: "tantas Cecílias com mil refletores" ]
[ O QUE QUERO SER: eu mesma. ]
[ O QUE QUERO FAZER: a minha parte, só. ]

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[x] Cá Estou. (primeiro texto)

Monday, April 09, 2007

Estava eu, lendo os livros de psicologia que minha tia freira me deu (viu? esse dom é de família! haha) tá, sério. Aí, juntando com um fato recente na minha vida que me abalou muito (descobri que tenho DDA), comecei a me questionar sobre algumas coisas...
Nos dias de hoje, como se não bastasse o domínio de todos outros setores da nossa corrompida sociedade, o capitalismo não se dá por satisfeito. Não aceito o fato de que grandes empresários queiram sustentar seus "palácios de luxúria e antropocentrismo" as custas de pessoas que sofrem, do que ao meu ver é a pior dor: a que não é física. Digo com vergonha de tal dito afirmar mas com certeza do que falo: até a indústria farmacêutica hoje virou monopólio, esquecendo de que na verdade, não se tratam de mansões nem de carros de luxo e sim, de SERES HUMANOS.
Com base nisso, comecei a me questionar se essas coisas de efeito placebo são realmente levadas à sério. Então, uma dúvida cruel ficou martelando na minha cabeça: será que a Rita Lina que eu uso funciona por que eu acredito no seu potencial? Depois disso, um turbilhão de teorias cretinas que eu, em meus devaneios costumo criar, começaram a me atormentar.
Há quem diga que somos donos de nossa mente e que se não conseguirmos controlá-la somos fracos (descontrole esse, conhecido popularmente por depressão.) Eu, sinceramente, acho essa afirmativa fria e altamente relativa, pois não há somente fatores internos, mas também externos (o velho determinismo mesmo diz que uma pessoa é o que é por influência do local onde vive). Mas também, não quero me por em uma posição tão pessimista assim... pois se não pudermos controlar nossa própria mente como iremos controlar nossas vidas?
Por um lado, vejo que além de bombas atômicas incríveis, a tecnologia nos trouxe algo magnífico: o poder de curar sofrimentos profundos e intermináveis (ou pelo menos anestesiá-los a longo prazo) com pequenas pírulas. Vejam que magnífico: as pesquisas dizem que 70% das pessoas que tomam anti depressivos são salvas de cometerem suicídio graças a gloriosas drogas legais. Aí está: a prova concreta de que a modernidade não veio só para lançar armas de destruição em massa, mas também, para que pessoas vejam em uma pírula um incentivo para continuar vivendo.
Por outro lado, uma das razões que me faz ter dúvidas se devo ser psicóloga ou não, é o fato de que às vezes, diagnósticos tornam as pessoas escravas, pois ficam para o resto de suas vidas presas a esses "rótulos". De fato, se acreditarmos naquela teoria que diz que índios não viram os portugueses chegando e que não conseguiram captar tal visão por ser desconhecida por eles (já que a visão nada mais é que a união do que o que você têm armazenado em seu cérebro com o novo), acredito que seja possível que os índios só conseguiram ver os brancos por que os assimilaram com deuses os quais a muitos anos antes, depositavam suas crensas. Ou seja, se essa teoria for verídica, é também verídico o fato de que só vemos ou sentimos algo que acreditamos. Talvez, isso até tenha sentido... mas para mim, o único objetivo da fé é nos amparar, pois não há como não se sentir seguro sabendo que há uma força superior (seja ela qual for) que nos protege. Infelizmente, os objetivos religiosos, desde a muito tempo atrás não são bem esses (a história comprova isso). Mas isso já são outros quinhentos... onde eu quero chegar é que para mim, qualquer fé que traga esperança é válida; ou seja, nada realmente funciona se você não acredita.
O ser humano é uma maquina QUASE perfeita. O homem só não é perfeito por ser dependente de muitas coisas, e uma das mais importantes (se não a mais) é a fé. É essa necessidade de ter um alicerce, de ter algo para se apoiar e a este "algo" entregar seu futuro, sua vida. Este "algo" pode ser um remédio que promete aliviar a dor, uma imagem de santo ou uma história de mais mil anos atrás. Não importa se a história é duvidosa ou não, se Jesus tinha ou não tinha mulher, se o santo fez mesmo tal milagre, se Buda passou realmente vários incríveis dias sem comer ou se o remédio não passa de uma cápsula de farinha, o importante é a fé, é acreditar.
Ah! E não é só quem sofre depressão que é fraco. TODOS seres humanos são fracos! Por serem dependentes de coisas tão medíocres. Posso comprovar o que alego através de ações cotidianas do homem, como ter que possuir bens materiais para ser "bem-visto" ou ao observar pessoas que só conseguem ter auto-estima subestimando alguém.
É óbvio que cada um tem sua dor, suas cicatrizes... mas ninguém é forte o suficiente para enfrentá-las sozinho e sem nenhuma crensa. Por isso que eu digo: o homem é um gigante inofensivo e a dor, um placebo.


postado por .:life`s a gas:. às 8:14 PM